Avaliação da soropositividade para a linfadenite caseosa de caprinos comercializados em uma feira do município de Mossoró, RN.

Avaliação da soropositividade para a linfadenite caseosa de caprinos comercializados em uma feira do município de Mossoró, RN.

• Autor
• Antonio Alves Maia Neto
• Co-autores
• Francisco Silvestre Brilhante Bezerra , Hugo Maciel de Faria , Mirta de Souza Gonçalves , Maria da Conceição Rodrigues Fernandes
• Resumo

• A caprinocultura constitui-se em uma atividade de subsistência entre os agricultores familiares na região Nordeste do Brasil e desempenha importante função socioeconômica e estratégica. Em algumas regiões, a comercialização de caprinos ocorre por meio dos próprios produtores ou por marchantes intermediários em feiras que ocorrem regularmente, contribuindo para o desenvolvimento econômico das cidades do interior. Entretanto, essas aglomerações dos animais elevam muito a probabilidade da transmissão de doenças infecciosas, como a linfadenite caseosa (LC), entre animais de rebanhos diferentes, devido ao íntimo contato entre os animais nas feiras, vetores e também fômites. Deste modo, o objetivo deste estudo foi determinar a soropositividade de caprinos comercializados em uma feira de animais no Município de Mossoró, RN. Todos os procedimentos envolvendo animais foram aprovados no Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) sob o parecer 18/2018. Uma amostra de 250 caprinos foi calculada e considerada suficiente para a realização do experimento. O sangue foi colhido através por venopunção da jugular em tubos estéreis sem anticoagulante. Após centrifugação por dez minutos a 3000 gpm, foram obtidas as amostras de soro que foram armazenadas em microtubos de 1 ml e estocadas a -20ºC até a realização do exame de ELISA indireto utilizando sobrenadante da cultura de C. pseudotuberculosis cepa 1002. Das 250 amostras previstas para a coleta, apenas 80 foram efetivamente coletadas. Todo o andamento do experimento foi prejudicado pela expansão da pandemia do novo coronavírus (COVID-19) com consequente paralização das atividades na UFERSA, bem como pela proibição de aglomerações nas feiras livres, a exemplo da feira objeto do nosso estudo. Diante de tais fatos, com o acesso prejudicado tanto ao laboratório, quanto ao local de coleta das amostras, as análises de ELISA não puderam ser realizadas, inviabilizando a geração dos resultados esperados no projeto.

• Palavras-chave
• Pequenos ruminantes, Corynebacterium pseudotuberculosis, ELISA indireto, soroprevalência, feira
• Área Temática
• Outros ou Multidisciplinar

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